sábado, 11 de junho de 2016

Evangelização ou MARKETING?

A chave para uma evangelização contextual vem da autenticidade. As pessoas vêem mais o que fazemos do que ouvem o que dizemos. Não adianta eu falar e falar à exaustão sobre o que Jesus faz, ou pode fazer, se minha práxis não condiz. 
Este marketing da igreja não produz mais o esperado; as pessoas se cansaram inclusive disto, porque maioria das igrejas utiliza-se dos meios de comunicação tal qual as grandes marcas os fazem: para vender uma imagem, uma expectativa ou história que muitas vezes passa longe da realidade. Muitos dos mercenários da fé até contratam atores para encenar seus vídeos institucionais e afins.
Acredito que boa parte desta geração, principalmente a parcela não alienada, não escolheria participar de uma "igreja linda", "modinha", "bem relacionada" ou bem anunciada na TV, dessas que chamam muito atenção nos vídeos institucionais; talvez até visitassem para conhecer, mas não fidelizariam, porque estão cansados desta apelação. O que o ser humano deste tempo espera (mesmo que não saiba, mas lá no íntimo espera) é que pessoas o olhem, se preocupem com ele, que mostrem um evangelho que gerou resultados em si mesmos, que vivam a prática da transformação pela palavra. Isto atrai, isto aproxima pessoas, esta proclamação do evangelho é inquestionavelmente Bíblica.
* Este pequeno texto é o trecho de uma resposta minha na prova de Evangelização e Questões Urbanas que fiz ontem. Vamos pensar sobre?

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