terça-feira, 14 de junho de 2016

NOTÍCIA ANTIGA (excelente) que ainda precisa ser contada! Mas como entregá-la?

AUTENTICIDADE É A CHAVE!
Quando Jesus disse que o ‪#‎evangelho‬ deveria ser pregado por todo o mundo e a toda a criatura, ele estava querendo dizer exatamente isto. Toda a criatura (negros, brancos, pobres, ricos, ciganos, refugiados, ribeirinhos, sertanejos, índios, quilombolas, surdos...), em todos os tempos e contextos precisa ouvir a boa notícia. Acredito que seja este o nosso grande desafio. Há alguns anos tive a felicidade de ler o livro de‪#‎RobsonRamos‬, da ‪#‎EditoraUltimato‬, intitulado "Evangelização no Mercado Pós-Moderno" o que despertou em mim o senso de responsabilidade para com o ser humano do nosso tempo. Das tantas reflexões que fiz, entendi que, como disse Robson Ramos, "qualquer ação evangelizadora, transcultural ou não, deve levar em consideração as mudanças que estão acontecendo ao nosso redor e que afetam a todos nós, assim como as instituições, sejam elas eclesiásticas ou não, nas quais estamos envolvidos.". Muito do que se tem feito em termos de‪#‎evangelização‬ em nossos dias, tem sido mais do mesmo, uma repetição de padrões que "sempre funcionaram" e, por isso ainda insistimos em repetí-los. Investimos tempo e dinheiro em métodos e estratégias malfadadas de evangelismo esperando resultados para o Reino, esperando colher frutos, mas muitas vezes não apanhamos nada, assim como os discípulos depois de longas horas de pesca noturna. Uma evangelização que tenha interesses reais em levar Cristo ao pecador deve ser refletida, planejada de todas as formas possíveis e executada com muita maestria para que tenha bons resultados. Sem medo de parecer pragmático, penso que temos passado longe destas práticas como discípulos de Jesus. Augustus Nicodemus, em seu livro "Livres em Cristo", valida o fato de sermos criteriosos em "planejar bem as coisas (no que tange ao evangelismo e estratégias para alcançar determinados objetivos). Não é errado concentrar esforços num grupo (ou método) em que a possibilidade de sucesso é maior. [...] Temos a missão de pregar a todas as pessoas. Mas como não podemos fazer isso imediatamente, porque não temos o dinheiro, o tempo, nem o pessoal suficientes, vamos dar preferência a lançar a semente nos campos que nos parecem mais frutíferos. Se temos apenas uma rede para lançar, vamos lançá-la naquela parte do mar que sabemos ter mais peixe". Poderia discorrer sobre as mais variadas alternativas para uma evangelização eficaz em nosso tempo, mas quero falar brevemente sobre a questão da autenticidade. Nossos ouvintes, aqueles aos quais nos dispomos a levar a boa nova do evangelho querem saber o que isto que estamos falando provocou em nós. O que o evangelho fez em minha vida. Querem entender se isto é real, é autêntico; e aí o testemunho pessoal fala muito mais que palavras. Minha fala insistente não convencerá ouvidos cansados de inúmeros discursos. A propaganda que faço do que tem na minha igreja ou do evento que vai acontecer não atrai, porque de marketing (e digo isto porque muitos confundem evangelização com marketing) eles estão cansados! Como disse Robson Ramos: "Esta geração precisa ver o evangelho encarnado na vida das pessoas, mais do que ouvir a proclamação do evangelho por meio de palavras. Elas precisam poder observar e experimentar o amor de Jesus mais do que receber informações sobre esse amor." É muito mais sobre o que somos, do que sobre o que falamos. Não consigo falar, de modo convincente e verdadeiro, sobre uma fé e uma vida que eu não vivo.
Fonte: RAMOS, Robson. Evangelização no mercado pós-Moderno. 1ª reimpressão, Viçosa, MG. Ultimato, 2003.
NICODEMUS, Augustus. Livres em Cristo. 1ª edição. São Paulo, SP. Vida Nova, 2016.
Escrevi este texto em resposta a um fórum na faculdade, mas penso que não devo deixar esta discussão somente para aquele ambiente!
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