Estamos as vésperas do carnaval, festa esperada por muitos que faz parte do calendário religioso apesar de não ter o apoio da igreja e nada ter de religioso além de um dos únicos sinônimos de religioso que é pontual; ou seja; observada com rigor e pontualidade, que não deixa de comparecer ou acontecer enfim. Carnaval hoje, para muitos, tem sido um momento para extravasar, fazer o que não se faz em outros dias. Quem participou, e conhece, sabe que é só caminhar pelas ruas e locais onde ele acontece para ver a libertinagem excessiva, a exposição excessiva, o uso de drogas; as liberadas e as proibidas; o sexo livre, o culto ao corpo, as baixarias, inimizades, brigas, adultérios, ciúmes, aborrecimento e ódio, ambição e discrepâncias, perda de razão e insensatez, cobiças, orgias, bebedeiras e embriagues, devassidão e loucoras.
Visando a espiritualidade aliada a diversão dos jovens; as igrejas Evangélicas e até mesmo a Católica Carismática, tem organizado retiros espirituais que tem atraído cada vez mais gente e que substituem a “folia” por dias de paz, comunhão e adoração à Deus. O principal objetivo é: “Promover momentos de alegria e reflexão que trarão muitos resultados positivos à vida dos participantes.” Sem contar que todos voltarão ao trabalho na segunda e quarta-feira sem ressaca, nenhum terá ido ao hospital para tomar glicose e consumir o dinheiro público, nenhum terá apanhado ou brigado; em contrapartida terão vivído experiências incríveis com Deus o que lhes fará mais conscios de suas responsabilidades sociais e espirituais.
Acreditamos que Jesus e seus ensinamentos são a única saída para uma sociedade que vive em desespero, alarmada pelos fenônenos sociais, naturais e espirituais. Como disse famoso cientista e filósofo Blaise Pascal: “Há um vazio no formato de Deus no coração de todo homem.” Este vazio não pode ser preenchido com festas ou bebedeiras; nem um milhão de carnavais poderiam preenchê-lo somente a presença de Jesus.
Pr Jean Rodrigo Batista
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