quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

AS COISAS BOAS DA VIDA


Estava aqui pensando em tantas coisas boas que tenho lido nestes dias e a buscar algo pra deixar para vocês, meus leitores. Meditando em leitura comecei a lembrar dos bons momentos que me tem proporcionado a mesma. Desde pequeno gostei muito de ler e ouvir histórias. Da infância lembro-me dos discos de vinil com histórias bíblicas romanceadas que ouvíamos; eu e meus irmãos gostávamos tanto a ponto de decorar as mesmas. Li muitas histórias em quadrinhos, desde Turma da Mônica, Pato Donald, Zé Carioca até Novo Testamento em quadrinhos com a Vida de Jesus, e de outros fascinantes personagens bíblicos. Na pré-adolescência e adolescência fui um leitor apaixonado dos livros da famosa Série Vaga-Lume, Agatha Christie, Sidney Sheldon e da Bíblia este ultimo é meu livro de cabeceira desde sempre e aprendi a amá-lo de verdade com uma piedosa senhora que hoje já está com o Senhor; Ruth Dorris Lemos, no Instituto Bíblico onde estudei. Hoje leio muito, seleciono o que vem pela frente desde jornal, revistas, livros seculares ou evangélicos, romanceados ou de estudos. Todos estes livros me deram suporte em muitos momentos de necessidade, pude crescer através deles; me fizeram viajar por lugares que nunca vi, me ensinaram conceber a fantasia, e dar asas a imaginação, e o melhor de tudo, me ensinaram a amar a leitura.

Percebo que à medida que fui crescendo, deixei paulatinamente os romances para trás, eles já não me cabiam mais. Sei que não sou solitário neste erro. Mesmo que involuntariamente pensamos que fantasiar é para crianças; sonhar passa a ser loucura e já desejamos colocar os dois pés no chão. Mas que somos nós sem os sonhos, sem as idealizações, sem a fantasia? Esta insistência em ser racional nos leva para o pseudo estado de utilidade – ser o que a sociedade quer que sejamos, para ser mais prático, nos empurra para a “vida real” onde as ilusões e utopias são expelidas. E nos, com esta vontade de crescer, de ser independente, muitas vezes, abrimos mão dos nossos sonhos como diz Rubem Alves: “Não é de se admirar, portanto, que as pessoas passem suas vidas com a estranha sensação de que não era bem aquilo que desejavam. Elas foram transformadas em alguma coisa diferente dos seus sonhos, e esta traição as condenou a infelicidade.”

Eu consegui mudar a tempo. Ainda sou um sonhador, e para que você não deixe de ser um sonhador, louco e sentimental, quero te dar umas dicas: Não pare de ler, principalmente de ler estórias, não é perda de tempo; a vida e seus ensinamentos nem sempre são palpáveis. Não abandone a doce brincadeira de fantasiar, de sonhar, de parecer louco. Quando a MEGA-SENA acumular, pode deitar na cama e começar a pensar no que você faria se ganhasse tudo àquilo sem a sensação de ser um pouco infantil. Deixe sim de amar a “aparente sanidade”; aquela que te faz ser o que você não é esquecer sua individualidade e viver em função do que os outros pensam. Risque sim os seus cadernos e sua agenda com as lindas mensagens que você encontrar por aí, salve outras que você recebe por e-mail em uma pasta e de vez em quando entre e leia, releia e saboreie a deliciosa sensação de lavar a alma. Converse com as crianças, e por vezes brinque com elas; lembre do tempo que você não tinha todos estes compromissos de hoje, que se preocupava com nada. Veja um por do sol por semana, ou por mês, faça fotos, e outras vezes nem leve a câmera para somente admirar e louvar a Deus por tanta beleza. Veja o sol nascer também; assim você deixará de acordar cedo somente porque é obrigado, mas fará disto um prazer...

Tenho tantas coisas a falar ainda, mas temos muito tempo...

Um abraço.

Jean Rodrigo Batista.

Um comentário:

Unknown disse...

TAÍ, MANO, GOSTEI, VC TEM RAZAO O CORRE-CORRE DO DIA -A DIA POR VEZES NOS TENDEN A FAZER ESQUEÇER AS TANTAS COISAS PEQUENAS QUE PODEM NOS TRAZER FELICIDADE! VALEU POR ESSA LEMBRANÇA! FELICIDADES!
JOSE/SALVADOR