sábado, 18 de junho de 2016

O HUMANISMO do livre-arbítrio na HINOLOGIA GOSPEL e seus resultados.

O humanismo e suas várias vertentes tem defendido com todo o ardor a dignidade, potencialidades e facudades do ser humano recusando explicações trascendentais e preferindo o racionalismo. Os humanistas PREGAM a capacidade do homem de transformar a realidade natural e social e o seu livre-arbítrio (Possibilidade de fazer ESCOLHAS com o arbítrio livre, não influenciado) diante de pretensos poderes transcedentes ou de condicionamentos naturais e históricos. Dentre os sistemas ou ideologias que levantam ardorosamente esta bandeira destacam-se os deístas (Deus nos criou, porém nos abandonou a própria sorte. Ele é Criador, mas não mantenedor.), panteístas (Tudo é deus) e agnósticos (Não temos habilidade cognosciva ou intelectual para justificar a afirmação tanto de que Deus existe, quanto a de que Deus não existe.). O Renascentismo, levantando a mesma bandeira, a partir do século XIV na Europa, propôs o antropocentrismo (O homem no centro de todo pensamento.). 
Desde que essa ideologia tem sido disseminada, ela migrou, com sucesso, das cátedras universitárias, dos grupos de discussão de grandes obras e autores como Augusto Comte e seu positivismo, para a teologia, hinologia e consequentemente para o culto de muitas das mais frequentadas denominações em nosso país, principalmente aquelas denominadas pentecostais ou neopentecostais. Crentes gritam à Deus por seus “direitos”, sentem-se donos da razão e do culto que os colocou no centro, no lugar que era do Senhor; e numa luta incessante para que sejam reconhecidos e vistos pela sociedade, pregam que são suas escolhas que os salvarão e não a Soberana escolha divina, que o evangelho nos promete uma vida de facilidades, conquistas e vitória. Fatalmente, o humanismo virou bandeira também dos cristãos, e eles a levantam bem alto enquanto vociferam em seus mega templos e púlpitos vazios de pessoas cheias de Deus.
Tenha misericórdia de nós Senhor!
Jean Batista

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