Acompanhamos a tragédia que ocorreu neste ultimo dia sete de Abril em Realengo na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O país inteiro ficou comovido com a atrocidade cometida pelo jovem Wellington Menezes de Oliveira. Em outros tempos entrou naquela mesma escola com caderno e caneta para estudar, porém, desta vez armado com dois revólveres e um cinturão de carregadores, disparou mais de cem tiros contra os estudantes e em seguida, após ser atingido por um policial militar, se matou. Além da desgraça, da tristeza, do choro, da comoção nacional, sobrou também, uma carta do jovem homicida com um trecho, no mínimo curioso, que diz assim: “Preciso da visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo perdão de Deus pelo o que eu fiz [...]”
A pergunta que não quer calar: Há perdão e salvação para o jovem Wellington? Procurarei fazê-los encontrar a resposta, e por temer ser precipitado em minhas palavras quero baseá-las na Bíblia, a palavra de Deus; o mesmo que o jovem lhe solicita um fiel seguidor para orar pelo perdão dos seus pecados. A Bíblia diz: "O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela" (I Samuel 2.6). Este trecho bíblico exclui qualquer prerrogativa para o suicídio e o homicídio. Nosso protagonista fez os dois. A Bíblia continua dizendo. “Mas, quanto aos [...] homicidas [...], a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. (Apocalipse 21,8).
Em sua carta, como já vimos, ele passa a idéia de que suas maiores preocupações antes da morte eram o perdão de seus pecados e ajudar instituições de caridade que amparam animais abandonados e maltratados. Isto lhe daria o perdão? O pedido de perdão genuíno vem seguido de arrependimento. A Bíblia diz que “Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” (Provérbios 28:13).
E há possibilidades de ele purgar seu pecado? “A própria idéia do purgatório, e as doutrinas que freqüentemente estão associadas a ela (orações pelos mortos, indulgências, obras a favor dos mortos, etc.) falha em reconhecer que a morte de Jesus foi suficiente para pagar a pena de TODOS os nossos pecados. Jesus, que é Deus encarnado (João 1:1,14), pagou um preço infinito pelo nosso pecado. Jesus morreu pelos nossos pecados (I Coríntios 15:3). Jesus é o pagamento pelos nossos pecados (I João 2:2). Limitar o sacrifício de Jesus como um pagamento pelo pecado original, ou pelos pecados cometidos antes da salvação, é um ataque à Pessoa e à Obra de Jesus Cristo. Se nós devemos em qualquer sentido pagar ou sofrer por causa dos nossos pecados, isso indica que a morte de Jesus não foi perfeita, completa, e um sacrifício suficiente.”
Enfim, há perdão para o jovem Wellington? Tire suas conclusões.
2 comentários:
O jovem Wellington, o que ele fez, foi apenas o resultado de uma infância mal estimulada pelo pais, uma infância onde a ausência dos pais era rotina na vida desse jovem. A falta de limites na infância é uma das principais hipóteses de causa do problema psicológico desse jovem, acreditasse que ele tenha desenvolvido transtorno de desvio de conduto, esse transtorno é gerado principalmente pela falta de limites na infância. O transtorno justifica o que ele fez, mas não o perdoa, poderia ser evitado? sim, poderia, os próprios professores daquela escola poderiam ter feito isso, mas como isso? prestando atenção naquele aluninnho quietinho, no canto da sala, o aluno "perfeito", deixando um pouco de prestar atenção apenas nos saudáveis, os que fazem bagunça, falam, etc. Creio que não exista apenas um culpado nisso, e sim vários, mas não cabe a nós julgarmos e condenarmos. O massacre poderia ter sido evitado, e não se assustem se outros mais vierem. muito obrigado
quem somos nós para julagar,mais ele tirou a vida de si próprio ai a biblia condena
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